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10 em cada 10 closets, armários ou araras em todas as casas e lojas em todo o mundo, tem uma peça jeans. O jeans é, com toda a certeza, o material que mais ascendeu e durou na moda.
Sua história começou bem longe da moda, ele era a roupa dos mineiros na caça pelo ouro nos Estados Unidos, no século 19. Nessa época os trabalhadores precisavam de tecidos fortes e resistentes para a jornada dura que enfrentavam.
Foi Levi Strauss quem percebeu essa necessidade e transformou a lona, que inicialmente seria vendida para cobrir carroças, em calças. As primeiras peças eram desconfortáveis, imaginem você vestido uma lona com toda sua dureza e a falta de movimento? Foi isso que levou Levi a buscar outras matérias-primas para suprir essa necessidade. Foi nesse momento que ele encontrou então o denim, tecidos trazidos de Nimes, na França.
Esse tecido já era usado por marinheiros de Genova, na Itália, mas ainda não havia se popularizado. Nascia então, em 1853, a Levi Strauss & Co – mais tarde Levi se uniria a Jacob Davis, um alfaiate de Nevada, para criar roupas de trabalho reforçadas com rebites.
Não foi nesse momento que o jeans passou a ter a cara que tem hoje, ele ainda tinha status de uniforme de trabalho. Mas o criador da marca não descansou até tornar a peça mais atrativa, com o tom azul, a etiqueta de couro no cós e os botões de metal.
Os cawboys foram os primeiros a ser conquistados e os esforços de Levi começaram a ser recompensados á partir da década de 30. Os filmes de faroeste levaram o jeans ás telonas, e o sucesso não parou mais. Na década de 40 era a vez do jeans ser usado pelos motoqueiros, foi então que os rebeldes aderiram à moda. já na década seguinte, James Dean, eternizou a combinação jeans + camiseta branca, um clássico, que hoje passeia nos guarda roupa tanto masculinos quanto femininos. Marlon Brando e Elvis Presley também foram usuários da peça, disseminando-a ainda mais entre os jovens, que foi o maior público do jeans por muitas décadas.
Seu ápice aconteceu nos anos 1970, quando a primeira calça jeans subiu à passarela de Calvin Klein. A marca também criou uma polêmica campanha com a jovem atriz Brooke Shields, e a partir daí passou a defender fortemente a bandeira do jeans como item autêntico, casual e indispensável do armário.
O avanço tecnológico e o status social que o jeans alcançou, fez com que o jeans tomasse conta da moda. A peça, antes inimaginável em um desfile de moda, ganhou as passarelas e caiu no gosto de importantes personalidades – até apareceu na capa da Vogue America em 1988.
As modelagens foram evoluindo e se adaptando cada vez mais aos corpos e as tendências da vez. Hoje conhecemos uma infinidade de modelos: cintura alta, boca larga, boyfriend, skiny, assim como as várias lavagens que dão tonalides mil ao jeans.
O jeans é versátil, uma peça curinga em qualquer armário.
A partir dessa revolução iniciada pela Calvin Klein, em 1979, nascia em Milão, uma marca que investiria essencialmente no material: a Diesel. A grife conquistou os jovens do mundo, devido à forte estratégia de exportação, e hoje é responsável pelo fornecimento de jeans para outras marcas, além de vender 30 milhões de peças por ano, com uma produção quase artesanal – o processo inclui lavagens a mão e água em temperatura controlada.
Iniciado com Levi e ganhando as passarelas e o gosto do mundo todo, o jeans hoje é usado desde acessórios, bolsas, sapatos até peças de roupas de todos os modelos.
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