- 31 99768 - 0545
- [email protected]
- Seg - Sáb: 9:00 - 18:00
Em meio ao esplendor e glamour da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 na França, as delegações apresentaram uniformes verdadeiras obras de arte, exibindo o apogeu do design e da moda de suas respectivas nações. No entanto, a simplicidade dos uniformes do Brasil contrastou fortemente com o refinamento dos trajes de outros países.
Os uniformes brasileiros, marcados por uma austeridade palpável, parecem quase desprovidos de adornos em comparação aos trajes ricamente decorados de outras delegações. A simplicidade, longe de ser um ato de minimalismo intencional, parecia refletir uma falta de investimento e cuidado com os detalhes que outros países claramente priorizaram.
Em meio a essa simplicidade quase crua, havia um vislumbre de beleza nos bordados perdidos, traços delicados que sugeriam um potencial não completamente explorado. Essas sutis peças de arte, que poderiam ter sido o ponto alto dos uniformes, estavam ocultas na modéstia das vestes, deixando uma sensação de oportunidade perdida.
Os bordados, símbolos de uma rica herança cultural e de um talento artesanal inquestionável em grande parte do território brasileiro, mereciam um destaque maior. Na simplicidade das peças, esses detalhes preciosos se perderam, como joias enterradas em um solo árido, incapazes de brilhar plenamente.
Enquanto as outras nações desfilaram com um ar de sofisticação e elegância, o Brasil apresentou uma face mais modesta, onde a beleza estava oculta sob a superfície, clamando por um olhar mais atento para ser verdadeiramente apreciada. A simplicidade do uniforme brasileiro, em meio ao refinamento global, deixou uma impressão mista de autenticidade e melancolia, entre simplicidade e desleixo, ressaltando a disparidade entre o potencial e a realização.
Em um contexto onde o dress code é crucial para transmitir a imagem de uma nação, os uniformes brasileiros deixaram muito a desejar. Os Jogos Olímpicos são um dos eventos mais assistidos do mundo, uma vitrine global onde cada detalhe é observado. A simplicidade excessiva e a falta de apuro nas vestes brasileiras transmitiram uma impressão desfavorável, como se houvesse um desconhecimento ou descuido em relação à ocasião.
Neste cenário grandioso, onde a imagem é um poderoso meio de comunicação, o Brasil perdeu a oportunidade de brilhar e se destacar positivamente. A impressão deixada foi de uma nação que, ao menos nesse aspecto, não valorizou a importância de estar bem apresentada em um palco global.
Como se não bastasse, os uniformes de outras delegações foram entregues de maneira valorizada, dentro de malas elegantes e acompanhados de mimos que engrandeciam a entrega. Em contraste, os uniformes do Brasil foram distribuídos em sacos de tecido cru, que mais se assemelhavam a sacos de roupas sujas.
Enquanto as outras nações desfilaram com um ar de sofisticação e elegância, o Brasil apresentou uma face mais modesta, marcada por uma falta de criatividade e até mesmo de bom gosto. As peças, desprovidas de uma modelagem refinada, pareciam não corresponder à importância do evento. Por isso, eu volto a afirmar que, não devemos subestimar nossa comunicação visual e nem subestimar o dress code. Mesmo sendo um evento esportivo, é crucial se preocupar com a imagem e transmitir os códigos de força e presença.
Fonte das imagens: Revista Veja
Todos os direitos reservados a Renata Tomagnini© Site desenvolvido pela WEB41